Geografia

Para avaliação de Geografia  da ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFICIONAL DEPUTADO JOSÉ MARIA MELO
UFC, UECE e UVA


































































































































































1 ANO

ASSUNTO: Introdução à ciência geográfica

 

1. - Noções preliminares:

A geografia é uma ciência dinâmica por ser composta em seu objeto de estudo por agentes naturais e agentes sociais.
Nesse sentido é importante saber o que é um agente natural e um agente social.
- O que seria um agente natural: Tudo e qualquer elemento criado pela natureza como: o clima, a água, o relevo, os solos, a vegetação, a fauna etc..
- O que seria um agente social; A próprias sociedade, e nela , as relações de poder, conflito(levando em consideração dominados e dominadores). Sejam de cunho político, econômico ou social.  

Importante Saber

 Todos esses agentes e seus elementos estão em constantemente se relacionando e por isso estão sempre se modificando e se transformando mas, além de se modificarem e se transformarem eles modificam e transformam as paisagens dos lugares.
Assim, podemos afirmar que:
Todos estes elementos constituem a base do estudo da geografia.
estes agentes e seus elementos se encontram devidamente organizados nos diferentes campos da ciência geográfica.
São eles que formam o objeto de estudo da geografia.
Agora podemos descrever: o que significa etmologicamente a palavra geografia, conceito, objeto e objetivo de estudo, divisão dessa ciência, e por fim seu método de estudo ou pesquisa.
  

2. - Etimologia (Grego)

Qual é o significado da palavra Geografia?
 
Geografia= Geo + Graphen 
 Geo significa  = Terra + Graphen significa =  Descrever
Então significa: Descrição da Terra
 Obs.: Palavra criada pelo filosofo grego Eratóstenes (diretor da Biblioteca de Alexandria) no sec. III a.C.

3. - Conceito:

Em termos conceituais ela é uma ciência que estuda as diferentes paisagens de lugar para lugar na superfície terrestre. Esse estudo implica não só em descrever, mas interpretar e analisar a interação de todos os elementos (naturais e humanos) que constituem essas paisagens dos lugares. Então ela é dinâmica (porquê as paisagens mudam).
Dessa forma a geografia é o estudo das relações e combinações dos agentes naturais e sociais que compõem o espaço geográfico que é o objeto de estudo da geografia.

4. - Objeto de estudo da geografia:

Devido a geografia ser uma ciência que se compõem de agentes naturais e sociais. O seu objeto de estudo não é outra coisa se não todo e qualquer espaço em que o homem habita e nele constrói as suas relações de poder entre si e os outros e com a natureza

5. - Objetivo de estudo da geografia:

- Localizar e explicar as interrelações entre o homem e o meio.
- interpretar as características das paisagens;
- Compreender a organização do espaço e os fenômenos neles produzidos.

6. - Divisão de Geografia:

devido o seu objeto de estudo ser composto por agentes naturais e sociais a geografia possui algumas divisões para melhor estudar e entender o espaço geográfico.
Por isso, a geografia encontra-se organizada em dois grandes blocos, a saber:
A geografia física e a geografia humana   
Observe o gráfico a baixo:
Obs.: Essa divisão é apenas didática

7. - Ciências afins:

Para dá conta do estudo (analise e compreensão) dos fenômenos geográficos que ocorrem na superfície terrestre. A  geografia nos seus dois ramos (Física e Humana) necessita do auxílios de outras ciências para lhe auxiliar na sua tarefa de investigação geográfica. Por isso ela conta com o apoio das ciências:

 Espaço Geografico:

  OláPessoal!! Tudo bem? Hoje falaremos sobre noções básicas de algumas categorias geoespacias. Nessa aula você vai aprender diferenciar os principais conceitos da ciência geográfica.
NOÇÔES PRELIMINARES:

Toda ciência é formulada por conceitos. A linguagem geográfica necessita da formulação de conceitos-chave como pré-requisito para a análise dos fenômenos geográficos.Tomando a sociedade como objeto de estudo da Geografia apontamos seus 5 conceitos fundamentais:
- LUGAR (espaço cotidiano);
- PAISAGEM (porção do espaço que vejo e sinto);
- ESPAÇO GEOGRÁFICO (espaço transformado);
- TERRITÓRIO (espaço de poder);
- REGIÃO (espaço diferente).
Todos eles guardam forte grau de parentesco entre si, pois todos se referem a ação humana modelando o Espaço. São ferramentas de análise do espaço geografico.

Paisagem Geográfica

 Objetivos da aula:

- Identificar paisagens.
- Compreender que o homem altera o espaço onde vive de acordo com suas necessidades e ao longo do tempo.
- Refletir a respeito da importância da ação humana na transformação das paisagens.
- Diferenciar paisagem de espaço geográfico.

Olá pessoal! Tudo bem? Hoje vamos estudar um assunto muito importante trata de uma das categorias espacial no estudo da ciência geográfica muito trabalhada na análise geográfica. Estamos falando do conceito PAISAGEM.
Vocês sabem o que é Paisagem?
A paisagem, é a representação visível de vários aspectos do espaço geográfico.

Quais Aspectos?
- Naturais(clima, relevo, solo etc...)
- Sociais (a própria sociedade e as relações de poder construídas nela.)
Exemplificando:
Quando estou diante de um espaço eu percebo o que está a minha frente, usando os meus sentidos sensórios.

agora como é que ocorre isso?

Ora! Usando: - os meus olhos para visualizar as cores, os movimentos e formas produzidas pelos elementos naturais e sociais; - os meus ouvidos para escutar os sons produzidos pelos elementos naturais e sociais; - o meu nariz para sentir os odores produzidos pelos elementos naturais e sociais.

Assim a paisagem é formada não apenas de IMAGEM mas, também de cores, movimentos, odores e sons...

IMPORTANTE: Para que essa representação seja um DADO GEOGRÁFICO eu preciso levar em consideração nessa representação AS RELAÇÔES DE PODER que ocorrem dentro do espaço geográfico.

Quais relações?
As relações econômicas e sociais que permeiam a relação: HOMEM/NATUREZA/ESPAÇO.

OBSERVAÇÂO IMPORTANTE:
Observa-se que neste caso, a paisagem pode sofrer vários tipos de interpretações. Por quê? ela está sujeita a subjetividade dos sujeitos e cada um desses sujeitos poderão interpretá-la de forma diferente. Isso porque os nossos pontos de vistas sobre o mundo não são o mesmo.

Concluindo: Então nesse aspecto ela, a paisagem, não é estática, mas isso não quer dizer que ela é dinâmica.


Por que pessoal? Porque ela é como uma fotografia (ela não é fotografia) é como ela fosse um “recorte” do espaço geográfico sem movimento. Nesse sentido ela é a porção visível do lugar (sobre o que desse lugar?) de seus aspectos naturais e sociais, que podemos VER, isto é, que a visão pode alcançar (ao vivo e a cores).

Dessa forma podemos definir PAISAGEM como o DOMÍNIO do VÍSUAL.


Assim: Paisagem é Tudo aquilo que nossa visão alcança que se caracterizam pela combinação de suas combinações, homogeneizada em sua essência, forma, cor, odor e sentimento de quem a observa. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. “Sua dimensão é a dimensão da percepção, o que chega aos sentidos” (SANTOS, 1988).


RESUMINDO:


- Espaço geográfico a coisa em si.
- Paisagem é o resultado do que vejo, no ato de perceber as característica do espaço.

Assim visívelmente posssível diferenciar ESPAÇO de PAISAGEM.

Lembrem-se que na aula passada conceituamos o espaço como sendo uma porção especificada da superfície da Terra, cuja interação entre natureza e ser humano, reflete na reprodução social e na construção da PAISAGEM (imagem que é algo visual).


Dessa forma, o espaço geográfico é o espaço construído e reconstruído pelos agentes naturais e sociais através da transformação do mesmo pelo homem (relação: sociedade/espaço). Isto é, o espaço é algo que tem vida e movimento. Diferente da PAISAGEM que é estática como uma fotografia, ele, o espaço, é como um filme. Ou seja, é a união dos elementos naturais e sociais ou culturais (homem) em movimento (trabalho).

PORTANTO:
A paisagem não é espaço, pois se tirarmos a paisagem de um lugar, o espaço não deixa de existir.


IMPORTANTE SABER:

Na análise do espaço geográfico a paisagem no ensino de geografia tem RELEVANTE importância. É importantíssima porque, Segundo ALMEIDA & RIGOLIN (2005), é nas paisagens que estão inseridos todos os elementos presentes no espaço geográfico: os elementos naturais (vegetação, relevo, clima, etc) e os elementos humanos ou culturais (que são os produzidos pela sociedade: carros, edifícios, estradas, etc). Portanto considera-se paisagem a imagem resultante da síntese de todos os elementos presentes em determinado local.  Assim: A paisagem é formada por diferentes elementos que podem ser de domínio natural, humano, social, cultural ou econômico e que se articulam uns com os outros.


IMPORTANTE:

Quando observamos um lugar, podemos descrever os elementos que formam a paisagem desse lugar: florestas, campos, indústrias, vilas, etc. No entanto, para que essa paisagem possa ser vista como dado geográfico, temos que estabelecer as relações econômicas e sociais, responsáveis pelo "retrato" de um lugar no espaço geográfico (a paisagem). Como conseqüência, as paisagens modificam-se, conforme as relações econômicas e sociais que ocorrem nesse espaço.


ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia.2. ed.São Paulo: Ática, 2005. (Série Novo Ensino Médio - V. único)


Observa-se que ela sofre alterações do meio ao longo do tempo e espaço. Assim a   paisagem   é   dinâmica

Você sabe por que ela se altera ao longo do tempo?

Na observação do espaço observamos que existem  fatores de desequilíbrio que modificam o espaço assim também ocorrerá com a paisagem pois ela é um "retrato" do espaço.

Quais são esses fatores então?

Eles estão distribuídos em duas categorias. A saber: naturais e humanos. veja o gráfico abaixo:

Agora poderíamos perguntar-nos Será que ainda existem paisagens naturais?

Muitas vezes as atividades humanas conseguem interferir em paisagens que encontram-se a milhares de quilômetros de distância e sua influência é visível. Muitas vezes manifesta-se de forma negativa. Como por exemplo, o que ocorre no continente da Antártida.
PAISAGEM E O TEMPO
Observe os retratos do espaço geográfico que se seguem:

Você consegue identificar quias foram os tipos de impactos sofrido na paisagem acima ao longo do tempo?

Só observar os tipos deimpactos não nos revela lá grandes coisas. Precisamos estabelecer as relações de poder existentes do lugar, que a paisagem representa. Certo?

Observe que as transformações ocorridas durante o tempo significou a apropriação do homem sob a natureza, ao qual através da ação e do planejamento a resultante maior foi o trabalho.

Veja que quando a natureza fica exposta a serviço da produção, a organização do espaço passou a ser determinada pelas relações sociais, de poder e dominação de um grupo sobre o outro.

Vejamos mais um exemplo:


Bons estudo!!!
LUGAR, REGIÃO e TERRITÓRIO
Olá pessoal! Tudo bem? Hoje vamos dá continuidade ao assunto estudado, ou pelo menos iniciado na semana passada. Trata-se das categorias geoespaciais. Na aula passada aprendemos diferenciar: Paisagem de espaço geográfico . Nessa aula vamos conhecer mais algumas categorias geoespaciais.
Então vamos lá!!!
Iniciaremos a nossa aula com o conceito de LUGAR.
O que é Lugar? Numa palavra: podemos dizer que lugar é o e espaço cotidiano.
E o que é que eu entendo por espaço cotidiano?
Você sabe?
Podemos dizer que ele é a porção da superfície terrestre que nos é familiares, que faz parte da nossa vida, que nos dá identidade própria e nos permitem estabelecer relações com lugares diferentes no resto do mundo.
DESSA FORMA:
É o espaço base da reprodução da vida (vivência afetiva) e pode ser analisado pela tríade:
Habitante - identidade- lugar.
Nesse sentido, lugar é a porção do espaço apropriado(apropriação) pela e para vida humana, que é o espaço vivido, experimentado, reconhecido e concebido como próprio de cada indivíduo e no qual o ser humano cria identidade como individuo cultural e se e relaciona com os outros indivíduos e grupos de uma mesma cultura através de laços afetivos com esses seus iguais culturalmente.
Assim o conceito de lugar, está ligado à relação HOMEM/AMBIENTE, e ele é portanto, a base fundamental para a existência humana como, experiência ou “centro de significados” , isto é, o centro onde são experimentados os eventos mais significativos de nossa existência : o viver e o habitar, o uso e o consumo, o trabalho e o lazer etc..
Vamos agora ver e analisar o conceito de Região
Bem! REGIÃO é uma área (porção do espaço geográfico) que foi separada, através de um critério, por possuir semelhança em comum.
Exemplificando:
- Região Sudeste do Brasil;
- Região do Vinho na França.
- Região da serra da Ibiapaba no Ceará
- Região do Euro na Europa. Etc..
Isto é, é um porção do espaço geográfico que está correlacionado com continuidade e contiguidade (vizinhança), possuindo delimitação e características semelhantes, que podem ainda variar conforme as escolas geográficas.
Por último falaremos do conceito de Território. Bem! o que é um território?
Território é um espaço definido e delimitado por e a partir das relações de poder, dominação e apropriação que nele se instalam.
OBS.: Lembres-se que Região é diferente de Território
Por que?
Veja que agora já não estamos mais falando da divisão simples com o natural, mas sim de uma divisão com a noção de divisão social.
Exemplificando:
São exemplos clássicos de demarcação de território:
- a cerca (agropecuária)
- e o muro Indústrias e residência
Concluindo:
Então TERRITÓRIO é a relação entre os agentes sociais, políticos e econômicos interferindo na gestão do Espaço Geográfico, pelo Poder, seja uma dominação material (terra) ou simbólica ( cultural).
Assim o conceito de território está ligado noção de poder, dominação e conquista. O território é todo espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder, podendo ser contíguo ou fragmentado, variando de um quarteirão dominado por uma quadrilha de traficantes e/ou até um bloco constituído pelos países membros da OTAN.
OBS:O Espaço Geográfico é anterior ao Território
Ex1: pode ser desde um país, um quarteirão dominado por uma quadrilha de traficantes ou até um Bloco Econômico constituido pela União Européia.

Ex:Também pode ser um simples elevador de serviço (pobres) x o elevador social (ricos).

Importante:
É possível existir um território sem nação?
Sim!!! Ex: Antártida

É possível existir uma nação sem território?
Sim !!! Ex: nação, povo curdo, povo basco
Evolução do pensamento geográfico
Olá pessoal! Tudo Bem? hoje vamos iniciar uma nova etapa sobre o estudo de introdução a ciência geográfica. Nessa semana vamos tratar sobre o que foi a sistematização do pensamento e ensino da geografia enquanto ciência moderna. e por último caracterizar as principais correntes do pensamento geográfico. OK?

NOÇÕES PRELIMINARES
Bem pessoal! O desenvolvimento da Geografia enquanto ciência passou por muitas correntes até chegar às vertentes atuais, que nos interessam por serem constituintes do currículo atual do ensino de Geografia especificamente do ensino médio, especialmente vamos dá maior ênfase c compreensão do que seja a corrente do pensamento da Geografia Critica, da Geografia Humanística (Cultural) e por fim da Geografia Ambiental. devido essas serem as correntes trabalhadas nos principais vestibulares do Brasil e principalmente no ENEM.A partir dessas noções preliminares podemos iniciar nossa aula propriamente dita


Então vamos lá


I. SISTEMATIZAÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO

A sistematização da Geografia teve inicio em meados do século XIX, com Humboldt e Ritter

- Alexandre Von Humboldt: Geógrafo alemão; foi o primeiro a relacionar clima, solo e vegetação, onde em sua obra Kosmos, mostrou que tudo funciona em plena interação.
- Karl Ritter: Geógrafo alemão; descreve a relação entre natureza e o Homem, ou seja, a influência dos fenômenos físicos na atividade humana.
IMPORTANTE:
Estes dois geógrafos criam uma Metodologia própria e um carácter sistemático para trabalhar na análise geográfica. São por isso, considerados os fundadores da Geografia Moderna.
 As correntes de pensamento geográfico que conhecemos hoje são derivadas dos trabalhos desenvolvidos por Humboldt e Ritter como já foi salientado. A partir do que eles sistematizaram vamos ter o surgimento de várias correntes de pensamento geográfico, a saber: o Determinismo Ambiental, o Possibilismo, o Método Regional, a Nova Geografia e a Geografia Crítica.
 IMPORTANTE
SABER
:
 Segundo CORREA (2000) cada uma delas com suas práticas teóricas, empíricas e políticas, seguindo uma seqüência histórica predomina e, ou coexiste com outra corrente.

Vejamos cada uma delas detalhadamente:
 II.CORRETES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
Didaticamente vamos dividir as correntes em dois blocos distintos, a saber: a Geografia Tradicional e a Geografia Crítica.
- Geografia Tradicional - A geografia tradicional, descritiva, é composta ou dividida nas seguintes correntes: o Método Regional, a quantitativa (baseada em dados quantitativos, com origem nos Estados Unidos), o determinista e o possibilista, que são duas das principais correntes (com visões opositoras) formadas ao longo da história da geografia

Nesse grupo temos então:
1- O Determinismo Ambiental:
OBS.:
Antes de conceituar o que foi o determinismo ambiental, precisamos primeiro entender dois dos conceitos que são fundamentais para o entendimento do pensamento ratzeleiano:

Noções preliminares:
- o conceito de Determinismo Geográfico: É a idéia que um meio natural determina o grau desenvolvimento de uma população ou uma nação.

Exemplificando:
Segundo Ratzel um meio natural mais hostil proporcionaria um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social para suportar todas as contrariedades impostas pelo meio.
- o conceito de Espaço Vital: é o espaço necessário a sobrevivência de uma comunidade.
Exemplificando:
Segundo Ratzel os grupos humanos, ao crescer, tendem(poderiam) a alargar os seus territórios, tendo o direito de ocupar territórios vizinhos.Isto é, uma nação com um desenvolvimento nível de desenvolvimento mais elevado poderia apropria-se dos recurso naturais de outras nações com nível desenvolvimento menos elevado,por exemplo, as nações industrializadas européia poderiam se apropriar do recursos naturais dos países africanos e asiaticos como ocorreu no período do chamado IMPERIALISMO.
Agora de onde Ratzel tirou essas idéias de:
“O homem como produto do meio” (Determinismo Geográfico)
“A idéia de Espaço Vital”
Bem pessoal! Todo o pensamento de Ratzel foi influenciado fortemente pelas ideias evolucionista de Charles Drawin.
IMPORTANTE:
Na análise de Ratzel sobre a teoria evolucionista ficou claro para ele que a luta entre as espécies se dava basicamente pelo espaço, o espaço era portanto poder, e meio de existência. A partir dessa observação ele concluiu então que essa disputa também se aplicaria à humanidade. Ratzel extrai dai um dos seus principais conceitos e o chamou de “Lebensraum, ou espaço vital”. Ratzel passou a acreditar que o espaço era vital para a sobrevivência de uma nação.
Nesse sentido, para Ratzel os homens deveriam procurar organizar o espaço para garantir a manutenção da sua vida não só individual, mas principalmente a vida coletiva. Seguindo o raciocínio ratzeliano o maior sinal da decadência de uma sociedade consistiria na perda do território, enquanto o expansionismo seria algo inevitável para uma sociedade que estivesse progredindo.

Por quê ? Ratzel vive um contexto do surgimento e organização da geografia que está relacionado com o processo Imperialismo e expansionismo das grandes potências européias entre os séculos XVII e XIX.
Obs.: Isso estruturado sobre as bases do positivismo.
IMPORTANTE: O que foi mesmo o Determinismo Ambiental? Foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que emerge no final do século XIX. Teve como principal personagem o alemão Ratzel. Seus defensores afirmam que as condições naturais determinam o comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de progredir.
Segundo CORREA (2000 ) essa interpretação de “determinação acabou servindo como ferramenta para ocultar uma ideologia das classes dominantes. Ratzel cria conceitos como : espaço vital, região natural, fator geográfico e condição geográfica.
OBS.:
Para Ratzel O HOMEM sofre ação do MEIO NATURAL e por isso ele o ver como um sujeito passivo. Isto é, que sofre a ação de um outro agente exterior a ele homem.

Contextualizando:No final do século XIX e início do século XX, a geografia determinista pregada pelo alemão Ratzel afirmava que nas áreas temperadas a humanidade teria tido um desenvolvimento mais elevado em relação as áreas tropicais (quentes e úmidas).

OBS:.Mas por que se afirmavam isso? Segundo Ratzel as regiões temperadas (Europa) por ter um meio natural mais hostil (frio) proporcionaria então um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social de seus habitantes para suportar todas as contrariedades impostas pelo meio. E afirmava também que nas regiãos tropicais onde o clima era menos agressivo, as dificuldades impostas pelo meio determinava que os seus habitantes fossem preguiçosos e indolentes, e isso era devido o clima quente = atrassados

QUESTIONAMENTOMas será que isso era mesmo verdade? Claro que não!!

Por exemplo, Isso seria o mesmo que dizer que o problema do Nordeste do Brasil é a seca (frase determinista). Observe que essa frase traz a ideia que as condições ambientais, em especial o clima, é capaz de influenciar o desenvolvimento socioeconômico do espaço nordestino. E isso não é verdade. Sabe-se que o problema do nordeste não são as secas mas as cercas e a falta de políticas públicas para desenvolver a região.Observa que essas idéias são carregadas de racismo. Isto é, uma raça é melhor que a outra.
IMPORTANTE:
Essa idéia de determinismo geográfico foi usado pelo Nazismo, (política expansionista e totalitária da Alemanha no pós I Guerra), que algumas nações tinham suas sociedades mais desenvolvidas. Isto é, uma diferença entre os povos, e isso implicou na formulação da idéia de superioridade de algumas raças.
Obs.: nesse caso a alemã – que naturalmente se desenvolveria mais que as outras. E que como raça superior precisaria de espaço e recursos naturais para se desenvolver. E ai, entra o conceito de Ratzel de Espaço Vital. Isto é, a idéia de que a Alemanha tinha de conquistar seu “espaço vital”, ou seja, mercados consumidores e fornecedores de matéria-prima.
Essas idéias justificariam o que?
1º a idéia do DIREITO Alemão de conquistar o mundo e a criação da GRANDE Alemanha habitada pela raça ariana considerada por eles como superior, justificando dessa maneira mesmo até a perseguição e o extermínio de outras raças, no desenrolar da II Guerra Mundial.
IMPORTANTE:
Tudo isso ocorreu graças ao conceito de ESPAÇO VITAL que justificava a conquista de novos territórios para suprir a maior demanda de recursos para seu desenvolvimento, ou seja, por meio da ampliação do espaço vital necessário para sustentar essa sociedade.
Quadro síntese

2 - O Possibilismo

No fim do século XIX, em 1870 com o fim da guerra franco prussiana a Alemanha anexou Alsácia e Lorena a seu território (domínio). A vitória da Alemanha sobre a França,foi atribuída pelo governo francês ao ensino ministrado no país, que foi considerado de baixa qualidade quando comparado com o ensino da Alemanha. Isto é, a perda da guerra foi atribuída não ao exército alemão, e sim à geografia, como ela era ensinada e aplicada.

Foi neste contexto que surgi na França do século XIX uma outra corrente de pensamento geográfico, a corrente possibilista. Ela surgi como uma reação ao determinismo geográfico alemão e ao seu expansionismo.

Foi portanto, o segundo paradigma a caracterizar a geografia do final do século XIX. Teve como principal personagem o francês Paul Vidal de La Blache. Seus defensores abolem qualquer forma de determinação do homem sobre a natureza isto é, La Blache nega a Teoria de Ratzel(submissão do homem ao meio natural) ou seja, que o homem fosse um produto do meio, e adota a idéia de que a ação humana é marcada pela contingência. Nessa nova perspectiva a natureza é considerada como fornecedora de possibilidades para se quisesse o homem poderia modificá-la a seu favor. Assim bastaria que o homem interviesse nessa, adequado-a as suas necessidades.

ISTO É: O Homem tem a possibilidade de mudar o Meio se quiser. Assim, na perspectiva vidalina, a natureza passou a ser vista como possibilidades para a ação humana; daí o nome de Possibilismo dado a esta corrente por Lucien Febvre

Resumindo: Os adeptos da perspectiva possibilista não atribuem às condições ambientais a responsabilidade absoluta pela pobreza da população regional. Para os possibilista, o meio ambiente pode oferecer possibilidades que serão ou não aproveitadas em função do gênero de vida, das necessidades etc. daspopulações.  O que La Blache, traz de novo para o campo da análise geográfica é que o homem se adapta ao meio, além de modificá-lo.

Para La Blache O HOMEM não sofre ação do MEIO NATURAL e sim agi sobre o MEIO por isso ele o ver como um sujeito ativo. Isto é, que pratica a ação sobre um outro agente exterior a ele homem.
Isto é: La Blache concorda que o homem é um agente geográfico que atua sobre o meio natural, de acordo com seu pensamento o homem não só tem influência no meio natural, como tem a opção de criar possibilidades para sobreviver.
Além do conceito de região La Blache introduz um outro conceito fundamental pra entender a sua teoria é o de gênero de vida, onde defendia que os povos que foram colonizados pelos europeus acabaram sendo beneficiados culturalmente. Esse conceito legitimava o domínio dos povos asiáticos e africanos pelos franceses.
  3 -  A Nova Geografia

CONTEXTUALIZANDO:
O terceiro paradigma da geografia é o Método Regional que vem contrário ao Possibilismo e ao Determinismo. Nele, a diferenciação de áreas é vista através da integração de fenômenos heterogêneos em uma dada porção da superfície da Terra. Focalizando assim o estudo de áreas e atribuindo à diferenciação como objeto de geografia. A partir dos anos 40 essa corrente ganha importância com raízes em Alfred Hettner e Hartshorne

4 -  A Nova Geografia

CONTEXTUALIZANDO:
As transformações em escala mundial que ocorreram no mundo no pós 2ª Guerra Mundial, configurou-se noma nova fase de expansão capitalista, e conseqüentemente a geografia perde a capacidade de explicar a complexa realidade redesenhada. Surge então um novo paradigma, a Nova Geografia com o objetivo de justificar a expansão capitalista, assim como dar esperanças aos “deserdados da terra”. Para tais tarefas utiliza com método o positivismo lógico (Neopositivismo), utilizando-se para isso de técnicas estatísticas.

Pra esses geógrafos






Crítica as Correntes geográficas clássicas:

As Geografias Tradicionais e seu ensino, inclusive o secundário, ocupavam-se em descrever e explicar os fenômenos espaciais. O ensino, por isso, era muito centrado na memorização de fatos fragmentados. Estudava-se o espaço absoluto. Faltava o essencial: compreender! 
fonte: Geografalando http://geografalando.blogspot.com/p/1-ano.html 
Mais informações sobre esse determinado assunto busque aqui
Geografalando http://geografalando.blogspot.com/p/1-ano.html

2 ANO 

Demografia: Noções preliminares 

1.1: Etimologia
Demografia (dêmos=população, graphein=estudo) refere-se ao estudo das populações humanas e sua evolução temporal no tocante a seu tamanho, sua distribuição espacial, sua composição e suas características gerais. Em estatística, usualmente a palavra população indica um conjunto de elementos com características comuns. Por exemplo: um conjunto de parafusos poderia constituir uma população.

Obs.: A palavra demografia foi usada pela 1ª vez em 1855 por um belga chamado Achille Guillard. Do grego:
                                DÊMOS = POPULAÇÃO
                                GRÁPHEIN = ESCREVER / DESCREVER / ESTUDAR
Portanto, o objetivo da Demografia é analisar populações humanas e suas características gerais.
Quais aspectos da população são o campo de estudo da Demografia? A segunda definição é mais específica.
1.2: Conceito
Demografia formal é o estudo de populações humanas em um determinado momento com relação ao tamanho, a distribuição e a estrutura da população. A demografia formal também analisa as mudanças que ocorrem na população ao longo do tempo, principalmente o crescimento populacional. A maior ou menor ocorrência de nascimentos, óbitos e migrações são as causas básicas do crescimento populacional. Assim, há interesse em estudar dois tipos de variáveis demográficas. Um grupo de variáveis descreve algumas características de interesse da população. Referem-se a um determinado espaço geográfico e a um instante específico do tempo, por isso, compõem a análise estática da população.
São elas:
- TAMANHO da população é simplesmente o número total de pessoas na população.
- DISTRIBUIÇÃO da população é o número de pessoas na população por unidade geográfica ou por situação do domicílio (rural; urbano).
- ESTRUTURA ou COMPOSIÇÃO da população é o número de pessoas na população por sexo
(masculino; feminino) e/ou por grupo de idade (em geral, de 5 em 5 anos).
Observações:
As demais variáveis, NATALIDADE, MORTALIDADE e MIGRAÇÃO, referem-se a um determinado espaço geográfico e a um determinado período de tempo.
IMPORTANTE: Por isso, na análise demográfica formal, também é estudada a inter-relação entre as variáveis da análise estática e da dinâmica demográfica.
    INTERRELAÇÃO DAS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS
1) Por um lado, a natalidade, a mortalidade e a migração são fatores que modificam a população.
Exemplo: a manutenção de uma natalidade alta leva a uma população predominantemente jovem;
2) Por outro lado, esses fatores modificadores dependem fortemente dos aspectos gerais da população.


Exemplo: em uma população velha morrem relativamente mais pessoas

3 Estudos populacionais abrangem as variáveis demográficas e também características étnicas, sociais e econômicas da população como desemprego, educação, saúde, etc. Portanto é um campo multidisciplinar, compreendendo disciplinas como economia, sociologia, antropologia, direito, política, epidemiologia, etc.
1.3: Objeto de estudo:
 tamanho, distribuição, estrutura  ou composição e movimento  das diversas populações humanas

AVISO IMPORTANTE: em nosso próximo artigo, vamos falar sobre cada um dos caracteres estudados na demografia que é  tamanho, a distribuição e a estrutura da população. Até a proxima. Valeu pessoal. Bons estudos

Introdução a dinâmica populacional 

CONCEITOS DEMOGRÁFICOS
Alguns conceitos demográficos são fundamentais para a análise da população, abaixo iremos elencar alguns:
População absoluta: corresponde a população total de um determinado local.
 Quando um local tem uma população absoluta numerosa, dizemos que ele é populoso.
Exemplificando:
A China possui a maior população absoluta entre os países do mundo, com aproximadamente 1 bilhão e 300 milhões de habitantes. Ou seja, de cada cinco habitantes do planeta Terra, um é chinês (cerca de 20% dos 6,5 bilhões de habitantes do planeta).
Podemos, portanto, afirmar que a China é o país mais populoso do mundo. Populoso é o país que apresenta grande população absoluta.
O Brasil está entre os países mais populosos do mundo com uma população superior a 182 milhões de habitantes. Nesse caso o Brasil ocupa a 5ª colocação no ranking mundial dos países mais populosos.
Densidade demográfica ou população relativa: corresponde a média de habitantes por quilômetros quadrados. Isto é, é o total de habitantes dividido pela área que ocupam ou é a média da distribuição da população total pelo território.
Observação:
Quando a população relativa de um local é numerosa dizemos que esse local é muito povoado.
Contextualizado:
Apesar da enorme população absoluta, a densidade demográfica do Brasil é baixa comparada a outros países que possui uma população absoluta muito inferior ao Brasil. Pois a densidade demográfica brasileira  chegando a 21 habitantes por quilômetro quadrado.
Superpovoamento: corresponde a um descompasso entre as condições sócio-econômicas da população e à área ocupada. Isso quer dizer que, superpovoamento não depende apenas da densidade demográfica, mas principalmente das condições de vida da população. Alguns países com grande densidade demográfica podem não ser considerados superpovoados, enquanto outros com densidade baixa assim o podem ser classificados.
População relativa e superpovoamento
Uma região densamente povoada não é necessariamente superpovoada isso porque o conceito de superpovoamento não diz respeito apenas ao número de habitantes por km2 , mas também se refere ao nível de desenvolvimento socioeconômico e tecnológico da  população em relação à área ocupada. Nesse caso, ocorre superpovoamento quando há descompasso do ponto vista das condições socioeconômicas da população em relação à área ocupada. A Holanda, por exemplo, e um país densamente povoado (434 hab/km2)mas não é superpovoado (a população desfruta de alto padrão de vida em um espaço muito pequeno), ao passo que países como a Índia (247 hab/km2) e Bangladesh (740 hab/km2) são superpovoados. O superpovoamento é portanto relativo. 
Exemplificando:
Para o Brasil, por exemplo, temos:
A primeira pergunta que nos vem à mente é: essa densidade demográfica é grande ou pequena? Vamos comparar com o mundo:
Podemos concluir que o Brasil possui uma baixa densidade demográfica, pois está muito abaixo da média mundial. Portanto o Brasil é um país populoso e pouco povoado; isto é, possui uma grande população absoluta, mas uma baixa densidade demográfica.
Evite confundir densidade demográfica com distribuição da população, são dois conceitos diferentes, existem países com elevada densidade demográfica, mas com a população tão mal distribuída como a brasileira, por exemplo, a China:
A China possui uma elevadíssima densidade demográfica, mas a sua população está concentrada na sua porção leste (Planície Chinesa, junto ao litoral).

Distribuição da População Mundial

 
Objetivo da aula:
1) Compreender assuntos relacionados à população, sua distribuição no globo e características regionais.
2) Identificar os fatores históricos, físicos, econômicos e demográficos que influenciam na distribuição da população mundial e as características dessa mobilidade.

Olá meus amigos! Hoje falaremos a respeito da distribuição da populaçao mundial pelo globo, assunto que costumeiramente e cobrado nos vestibulares. Iniciaremos nossa aula com a seguinte observação. Vejamos o mapa abaixo. Observando o mapa percebe-se que a distribuição da população Mundial se dar de forma desigual, sendo que existem áreas bastante povoadas (altas densidades demográficas) áreas quase desabitadas (baixa densidade demográfica).
Agora observe abaixo o mapa  distribuição da população mundial por continente:
Na observação pela distribuição da população, nos continente, notamos que:
- A Ásia é o continente mais populoso, com quase 60% do total mundial;
- A Ásia é, também, o continente mais povoado, com quase 80 hab/km2;
- A Oceania é o continente menos populoso e menos povoado;
- A Antártida e o continente não habitado (despovoado).

Vejamos melhor:

Por quê existem áreas com Alta densidade demográfica:
Alguns trechos da superfície terrestre apresentam grande concentração de habitantes por km2, como regiões próximas ao litoral.
Exemplificando: um exemplo de espaço geográfico com grande concentração populacional é o sul e sudeste asiático. Lá vivem mais de 2 bilhões de habitantes com uma concentração de mais de 1000 hab./km2.
Por quê existem áreas com Baixa densidade demográfica:
Também existem alguns trechos da superfície terrestre que apresenta, pequenas concentrações populacionais, são regiões quase desabitadas.
Exemplificando: Exemplificando: como exemplo podemos citar  Regiões polares (desertos frios) e os Regiões desérticas (desertos quentes). Nessas regiões a concentração é INFERIOR a 1 hab./km2. São verdadeiros vazios demográficos. 
Causas: A concentração populacional ou vazios demográficos (áreas quase desabitadas) podem ser explicadas por vários motivos e estes estão organizados segundo duas categorias de fatores.
Fatores naturais: podem ser: favoráveis e desfavoráveis
Favoráveis:
- Existência de água permanente;
- Proximidade do litoral
- solos férteis;
- clima propício a agropecuária.  
Desfavoráveis:
- Clima muito quente ou muito frio
(deserto quente ou deserto frio)
- Vegetação nativa, não modificada pela ação humana.
- região montanhosa e muito acidentada.
Fatores histórico e econômicos: estes estão muito ligados aos fatores naturais favoráveis
Exemplificando:

É o caso do Brasil veja o mapa da Densidade demográfica brasileira:



Distribuição da população Brasileira
Com vimos no início da aula o Brasil é um país populoso, mas também é um país pouco povoado. Mas por que isso ocorre? No início da aula foi falado que quando um país, por exemplo, tem uma área territorial muito grande, a sua concentração de habiantes vai ser quase sempre pequena. Podemos pegar o Brasil como exemplo disso. Ele tem uma população absoluta, que é a 5ª maior do globo e possui uma área territorial que é também a 5ª maior do globo, quando distribuímos sua população pelo seu território observamos que a sua população relativa é muito abaixo da média da populção relativa mundial e de outros paíse como China e a Índia, o que torna o Brasil um país pouco povoado. OK?

Vejamos agora na tabela abaixo os paísess que apresentam as mais altas densidades demográficas do globo:





IMPORTANTE:

Outro aspecto que deve ser observado na distribuição da população brasileira pelo seu territorio é que Brasil apresenta também uma distribuição populacional bastante irregular, o Sudeste é a região mais populosa e povoada, já o Centro-Oeste é menos populoso, enquanto o norte ou a Amazônia é a região menos povoada.

Isto é:
- No geral, as grandes concentrações de população estão localizadas nas proximidades do litoral, numa faixa com cerca de 300 km com densidade superior a 100 hab./km2.
- Já faixa que abrange o Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul possui uma Densidade Populacional regular de no máximo 10 hab./km2.
- E nas áreas que correspondentes ao Amazonas e Roraima possuem densidades que não ultrapassam os 2 hab./km2.

Agora você já parou para pensar no por quê dessa distribuição irregular?

  Crescimento demográfico mundial

 -Caracterizar a evolução da população mundial ao longo dos tempo.
-Identificar diferentes fases de evolução da população mundial.
-Caracterizar o Regime Demográfico Primitivo.
-Caracterizar a Revolução Demográfica.
-Caracterizar a Explosão Demográfica.
Olá pessoal, Nessa aula, vamos estudar o crescimento da população mundial
Então vamos lá!!
Noções Preliminares:
O crescimento da população e a ocupação ou não de uma determinada área estão relacionados de uma forma direta ou indireta à capacidade produtiva que um agrupamento humano tenha alcançado. A essa capacidade produtora se junta os fatores de ordem social e política que também exercem importante influência. Como os fatores citados são bastante diferente em cada região do globo, a evolução demográfica também se faz de modo diferente.
Dessa forma, a população mundial tem crescido no decorrer da história em função de uma maior taxa de natalidade em relação à taxa de mortalidade. Como se pode observar no gráfico abaixo, no início da Era Cristã a população humana correspondia a 250 milhões de habitantes; chegou a 500 milhões em 1650; atingindo 1 bilhão em 1850; ultrapassou os 2 biliões em 1950; chegou a 5,6 biliões em 1995; e vai ultrapassar os 6 biliões de habitantes no final do século XX. Esses números mostram que no início a população levou séculos para duplicar, depois dobrou em duzentos anos, a seguir, dobrou em apenas cem anos e as projecções indicam que triplica no período de 1950 a 2000.
Observe a gravura abaixo:
Ao observar a marcha de crescimento populacional, percebe-se duas fases distintas:
Primeiro:
- Um Crescimento lento: até o séc. XVII, em função da inexistência de condições sanitárias adequadas, guerras, epidemias, etc., a taxa de mortalidade era elevada.
Segundo:
-Um Crescimento rápido: compreende principalmente, num período mais modesto; os séculos XVII e XIX e, acentuadamente, na segunda metade do séc. XX, em função dos avanços científicos e damelhorias das condições higiénico-sanitárias. Nesse período, o mundo deparou-se com um vertiginoso crescimento populacional, denominado explosão demográfica.
Agora observe a tabela abaixo:
A partir da análise da tabela observa-se que a população mundial teve um extraordinário crescimento no século XX. De 1901 a 2000, o número de habitantes da Terra passou de 1,6 bilhão para 6,1 bilhões. Esse aumento foi maior a partir da década de 1950 (cerca de 150%). Somente no período de 1987 a 1997, a população mundial aumentou em 1 bilhão de pessoas. O acréscimo de 86 milhões de pessoas verificado no fim dos anos 1980 (1989-1990) foi o maior da história da humanidade.
Apesar da diminuição da taxa de crescimento, as previsões são de que a população mundial vai continuar crescendo.
A partir dessas considerações iniciais vamos iniciar propriamente a nossa aula. Como você pode perceber bem! O crescimento demografico é um tema muito simples e ao mesmo tempo muito complexo no estudo da dinâmica populacional. Por que?
- Simples porque ao analisar o crescimento de uma população, levamos em consideração num primeiro momento apenas o aumento puro e simples do número total de habitantes, isto é. da população absoluta.
- Complexo porque precisamos analisar os fatores que levaram o aumento dessa população. Por que? Porque são eles nos revelarar os motivos (causas desse aumento), e principalmente suas prováveis consequências.
Mas como é que a gente faz essa análise desse crescimento populacional?
Para realisarmos tal análise, devemos quantificar as variáveis que compõem o cálculo do crescimento demografico. Nesse caso, usaremso varias formulas matematicas envolvendo as variáveis principais no cálculo do crescimento demográfico que são NATALIDADE, MORTALIDADE e MIGRAÇÃO
Exemplificando:
Para realisarmos um cálculo do crescimento demográfico de uma população precisamos primeiro conhecer algumas fórmulas matematicas
Vejamos:
Taxa de crescimento demografico ou crescimento total = (CD) ou (CT)
CD = CT = Po + ( N - M ) + ( I - E ) OU
CD = CT = Po + CV + CH
EM QUE:
CD = CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
CT = CRESCIMNTO TOTAL
Po = POPULAÇÃO DEREFÊCIA (ANTERIOR)
N = NUMERO DE NASCIMENTOS
M = NUMERO DE ÓBITOS
I = IMIGRANTE (ENTRADA DE INDIVÍDUOS)
E = EMGRANTES (SAÍDA DE INDIVÍDUOS)
CV= CRESCIMENTO VERTICAL OU VEGETATIVO
CH= CRESCIMENTO HORIZONTAL OU MIGRATÓRIOS
AS FORMULAS DEMOGRÁFICA:
TAXA DE NATALIDADE (TN)
TAXA DE MORTALIDADE (TM)
TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO (CV) ou NATURAL (VN)


FASES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL.
Primeira fase ou fase de crescimento lento.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICA:
– Elevadas taxas de natalidade
– Elevadas taxas de mortalidade.
OBS.: Dos primórdios da humanidade até o fim do século XVIII, aproximadamente, esses ALTOS ÍNDICES DEMOGRÁFICOS (Natalidade e Mortalidade elevadas) existiram e foi axistência  deles que hoje explicam os baixos índices de crescimento demográfico desse período. Nessa fase, observamos que a humanidade estava submetida às imposições da natureza. Por meio da mortalidade elevada, a natureza impunha um ritmo de crescimento bastante lento.
E quais seriam então as suas Causas: principalmente as precárias condições higiênico-sanitárias, além de constates guerras e períodos prolongados de fome ou de epidemias que dizimavam milhares e milhares de vidas.
Contextualizando:
As crises de fome, as guerras, as precárias condições higiênico-sanitárias e as epidemias em muito contribuíram para os resultados desse período. Acredita-se que na Grécia e na Roma antigas a média de vida era de apenas 25 anos.
Consequência:
BAIXA EXPECTATIVA DE VIDA– A expectativa de vida ou esperança de vida (duração média, em anos, da vida humana) era muito baixa. A população mundial desse período viviam em média menos de 30 anos. O que nos leva a concluir que: Nasciam muitas pessoas, mas viviam um período muito curto de vida, em geral essas populações a grande maioria morriam ainda criança ou muito jovens.
Segunda fase ou fase de crescimento rápido.
Os paíse desenvolvidos superaram  fase do crescimento lento antes dos países subdesenvolvidos, e podemos apontar a revolução Industrial (século XVIII) como marco desse período.
Por que?
Graças a I revolução Industrial (século XVIII) as populações que viviam nos campos da Europa do século XVIII, se viram obrigados a migrarem para os centros urbanos em busca de trabalho  visto que estes foram expulsos das melhores terras para o cultivo ou para a criação de animais. E isto implicou numa ampliação da população urbana européia,que vai ter nesse caso um ou ser ou ter  impacto no sentido positivo para o crescimento populacional, visto que é na cidade que essas populações vão ter uma melhoria das condições higiênico-sanitárias, como também um melhor desempenho médico-hospitalar, além  de uma melhoria da nutrição dessas pessoas (alimentação). Então temos aqui uma revolução também medica sanitária. Ok?
Então pessoal! É essa mudança de ambiente que vai proporcionar uma redução significativa nas taxas de mortalidade não só infantil, mas também sobre a populção mundial de modo geral, e isso vai elevar também por outro lado a expectativa de vida dessas populações que vai de certa forma ser o fator responsável pelo aumento do crescimento vegetativo dessas populações . Certo? 
QUAIS POPULAÇÕES PESSOAL?

Aqui temos duas relidade diferentes (lembrando pessoal) A dinâmica demográfica não é homogênea em todo o mundo, pois ela reflete as principais características da economia de um país e da vida do grupo social. 
IMPORTANTE:
Como isso ocorreu nos PAÍSES DESENVOLVIDOS:
No caso dos países desenvolvidos industrializados da europa Ocidental, os chamados “desenvolvidos velhos”, estes foram os primeiros a atingir essa fase, principalmente durante o século XIX,
Exemplificando: Nos países do Norte cerca de 71% das mulheres já faziam uso de métodos anticoncepcionais na primeira metade do século XX.

Já no caso: dos países “desenvolvidos novos” (EUA, Canadá, Rússia, Japão), ela só ocorreu na primeira metade do século XX
E como isso ocorreu nos PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS:
Já nos países subdesenvolvidos a ocorrência dessa fase só vai existir a partir da segunda metade do século XX
Exemplificando:  A maior parte dos países do sul se encontra nessa fase. Exemplos: países pobres da África (Sahel), da Ásia (leste e sudeste), da América Latina e da Oceania. isto é, com elevadas taxas de natalidade e baixas taxas de mortalidade, com grande crescimento populacional ainda.
Terceira fase: baixíssimo crescimento ou estagnação.
– Baixas taxas de natalidade e mortalidade, resultando em níveis baixíssimos e até em estagnação do crescimento populacional.
– Transição demográfica concluída.
– Encontram-se nessa fase os países desenvolvidos, a maior parte apresentado taxas de crescimento inferiores a 1%.
Fatores que contribuíram para a redução da taxa de fecundidade:
-Urbanização( exigências da vida urbana).
-Aumento da escolarização (métodos de planejamento familiar).
-Incorporação das mulheres ao mercado de trabalho (jornada dupla).
Exemplificando: O Brasil começa a entrar nessa fase da transição demográfica com taxa de natalidade de 18,4‰ e taxa de mortalidade de 6,1‰, resultando num crescimento vegetativo de 1,2% ao ano.
Redução das Taxas de Natalidade
Causas:
– Maior participação da Mulher no mercado de trabalho. E cada vez mais comum mulheres que buscam empregos fora do lar. Para ela, a maternidade seria um obstáculo para a ida profissional.
– Método anticoncepcionais – as mudanças dos hábitos sexuais e a diminuição de restrições do tipo moral fazem com que, nos grandes centros, seja bastante comum o uso de métodos para evitar a gravidez , tais como pílulas anticoncepcionais, técnicas de esterilização e preservativos estes últimos são cada vez mais utilizados em razão de doenças de origem sexual, notadamente a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
– Maiores gastos com filhos principalmente nas áreas urbanas as famílias sabem que os custos com alimentação, vestuário, transporte, educação e saúde são cada vez mais altos, o que impossibilita famílias grandes.
– O aborto. Embora ilegais e considerados criminosos, na maioria dos países, os abortos são cada vez mais praticados em razão também das alterações do comportamento sexual e do temor de uma gravidez indesejada.
Redução das taxas
A queda dos índices de mortalidade decorre dos avanços médicos, aumento da estrutura hospitalar, programas de vacinação e melhor saneamento básico.



OBSERVÇÃO:

- Essa fase de estabilização do crescimento demográfico, chamada por alguns de transição demográfica, não ocorreu de modo semelhante em todos os países.

- As nações desenvolvidas se estabilizaram antes. Das nações subdesenvolvidas, apenas as que se industrializaram chegaram à estabilização ou perto dela. Países como Paquistão, Nigéria, Bangladesh, Quênia, entre outros, sem dúvida estão longe de atingi-la.

Asunto que veremos na próxima aula. OK!!! 
Teoria da Transição demográfica

 -Distinguir o crescimento populacional nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento.
-Explicar os diferentes ritmos de crescimentos entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.

-Caracterizar os ritmos de crescimento da população mundial por continente.

Na aula passada nós vimos que o processo de evolução da população deve ser compreendido a partir dos indicadores de mortalidade para se entender o comportamento na natalidade e não o inverso; pois os indicadores de mortalidade em geral mudam antes dos de natalidade, e estas últimas procuram com frequência se adaptar às alterações das primeiras.
     

IMPORTANTE:

Vimos que o crescimento vegetativo pode ser:

- Positivo = NUMERO de nascimentos MAIOR que o  NUMERO de mortes. Isto é, quando TN > TM (positivo):
Exemplificando: É a situação encontrada no Brasil e na maior parte dos países do mundo. (Países Subdesenvolvidos)


- Negativo = NUMERO de nascimentos MENOR que o  NUMERO de mortes.   Isto é, quando TN < TM (negativo):
Exemplificando: É a situação já encontrada em certos países da Eropa. (Alemanha, Itália etc.)
(países Desenvolvidos).

- Nulo = NUMERO de nascimentos IGUAL ao NUMERO de mortes. Isto é, quando TN = TM(reposição): 
Exemplificando: É a situação de reposição, também encontrada em grande parte dos países da Europa.
(países Desenvolvidos)  

ISSO IMPLICA NA SEGUINTE OBSERVAÇÃO : Qual? que o crescimento populacinoal SE DÁ DE FORMA DESIGUAL entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos:
Veja a tabela abaixo Gráfico

Essa DIFERENÇA  no CRESCIMENTO POPULACIONAL entre os PAÍSES RICOS e os  PAÍSES PROBRES representam DIFERENTES ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO SOCIO ECONÔMICO.

Assim observando essa desigualdade no crescimento populacional nos anos1940, alguns estudiosos (demógrafos) apresentaram ao mundo a teoria de transição demográfica. Essa teoria analisa os estágios de evolução da população desde o períodopré-industrial até os dias atuais.
Agora observe o próximo gráfico:

como visualizamos no gráfico acima esse processo se daria em três etapas distintas:


-Primeira Estágio
(Primitivo - lento)

Esse período pré-industrial é caracterizado por um equilíbrio demográfico, pois as elevadas taxas de mortalidade (perdas demográficas por guerras, epidemias, fome, acidentes naturais) eram compensados plas elevadas taxas de natalidade(forma de repor essas perdas) e que acabava provocando baixos índices de crescimento vegetativo, devido as elevadas taxas de natalidade e de mortalidade
OBSERVAÇÃO: Nascem muitos, mas morrem muitos. A elevada mortalidade era decorrente principalmente das precárias condições higiênico-sanitárias, das epidemias, das guerras, fome (provocadas pelo longos períodos de estiagem).

Resumo:
Primeira fase ou fase do crescimento lento:
žDos primórdios da humanidade até o final do século XIX para alguns países e até os dias atuais para outros.
žAltas taxas de natalidade e altas taxas de mortalidade.

 Portanto:


- Segundo Estágio
(Crescimento rápido)

Esse período também é conhecido como transicional, e ocorre na segunda metade do século XX (pós guerra) Esse período de evolução é caracterizado pela permanência das altas taxas de natalidade acompanhada pelas decadências das taxas de mortalidades, e gerando assim um grande excedente populacional. Isto é, que apresenta as seguintes modificações: num primeiro momento, a redução da mortalidade com o fim das epidemias e os avanços médicos (decorrente da Revolução Industrial), porém a natalidade ainda se mantém elevada, ocasionando uu grande crescimento populacional; num segundo momento, a natalidade começa a cair, reduzindo-se então o crescimento populacional.
Resumo:
Segunda fase ou fase do crescimento rápido:
žElevadas taxas de natalidade e baixas taxas de mortalidade (grande crescimento da população).
Os países “desenvolvidos velhos” (Europa Ocidental) foram os primeiros a atingir esta fase no século XIX.
Nos países “desenvolvidos novos” (EUA, Canadá e Japão), esta fase ocorreu na primeira metade do século XX.
Nos países subdesenvolvidos, esta fase aconteceu depois da Segunda Guerra Mundial.

Portanto:



-Terceiro Estágio
(Baixíssimo crescimento)

Esse período também é conhecido como Evoluída. Atualmente estão nessa fase os países desenvolvidos, a maior parte deles com taxas de crescimnto muito baixo (inferiora 1%; nulas ou até negativas). Isto é, é nessa  etapa em que a transição demográfica se completa, com a retomada do equilíbrio demográfico, agora apoiado em baixas taxas de natalidade e conservando as taxas de mortalidade bem baixas.
OBSERVAÇÃO:Atualmente estão nessa fase os países desenvolvido, a maior parte dos quais apresenta taxas de crescimento inferiores a 1% e até negativo. Países cujo crescimento vegetativo se encontra estagnado.
No caso do Brasil, a partir de 1980, o Brasil ingressou na fase de transição demográfica com regime demográfico em processo de desaceleração. Ver tabela seguinte;


Resumo:
Terceira fase ou fase de baixíssimo crescimento ou estagnação:
žBaixas taxas de natalidade e de mortalidade. Atualmente os países desenvolvidos estão nesta fase.
žA partir de 1980, alguns países emergentes começaram a ingressar nesta fase.

Outras formas de estuda e dividir a teoria da transição demográfica

  Teorias demográficas
Objetivo da aula:
- Reconhecer as principais teorias demográficas e seu momento histórico.
- Analisar as diferentes características dos principais gráficos demográficos, dentre eles a pirâmide populacional.

Na aula passada vimos que o crescimento elevado da população ocorreu a partir do final século XIX, e isso promoveu profundas discussões o que levou a criação de várias teorias sobre esse tema, como se vê a seguir.

O certo é que esses surtos de crescimento demográfico fizeram surgir inúmeras teorias que tentaram explicar o crescimento populacional acelerado que o mundo presenciou a partir e durante os séculos XVIII e XIX e que se acentuou no século XX onde de 1901 a 2000, o número de habitantes da Terra passou de 1,6 bilhão para 6,1 bilhões. Esse crescimento elevado da população tem promovido ainda hoje profundas discussões sobre esse tema desde o século XIX, como se vê a seguir.

Dentre essas teorias, destacam-se a Teoria Malthusiana, a Teoria Neomalthusiana e a Teoria Reformista ou Marxista e a mais atual a ecomalthusianismo.

Vamos didaticamente relacionar o surgimento das teorias demográficas as fase de aceleração do crescimento populacional mundial na história de sua evolução. Lembrando que esta teve três grandes surtos de crescimento:

- a 1ª chamado de Rápido,
-a 2ª de acelerado e
- a 3ª de Explosão demográfica.

Com essa divisão vamos estudar cada uma dessa teoria. Então vamos lá.
A primeira aceleração do crescimento populacional = Fase de Crescimento Rápido:

Contextualizando:
Teve seu início na Inglaterra durante a I Revolução Industrial e se espalhou pelo continente europeu até a ocorrência da II Revolução Industrial. Essas duas revoluções foram responsável pela urbanização dos países europeus. Ponto negativo: ( provocou a ocorrência do êxodo rural em massa, desemprego, aumento populacional de pobres nos grandes centros urbanos) O Ponto positivo a urbanização elevou a média de vida dos europeus e diminuiu gradativamente  a redução da taxa de mortalidade infantil européia o que favoreceu uma diminuição acentuada na taxas de mortalidades nos países que iniciaram a I ou II Revolução Industrial.

IMPORTANTE:
A primeira aceleração do crescimento populacional coincide com a consolidação do sistema capitalista e o advento da Revolução Industrial, durante os séculos XVIII e XIX. Nos países que se industrializavam, a produção de alimentos aumentou e a população que migrava do campo encontrava na cidade uma situação socioeconômica e sanitária muito melhor. Assim, a mortalidade se reduziu e os índices de crescimento populacional se elevaram o que fez um grupo de demografos a refletir a respeito desse novo panorama social que a Revolução industrial trazia consigo.

Nessa análise da expansão populacional na Inglaterra no final do século XVIII, gerou um acirrado debates no meio ciêntifico inglês (na área da demografia), que resultou na primeira TEORIA DEMOGRÁFICA, o malthusianismo que foi laborada pelo economista inglêsThomas Malthus (1776-1834). Conforme seu estudo Ensaio sobre o princípio da população (1798), existia um descompasso entre o aumento da população com o aumento da produção de alimentos:.   


Teoria malthusiana
Problemática observada por Thomas Malthus:   

O que malthus, observou foi que a quantidade da produção dos meios de subsistência com a evolução do crescimento da população mundial, excedia a capacidade da terra de produzir alimento. Malthus percebeu que enquanto o crescimento populacional tenderia a seguir um ritmo de uma progressão geométrica, a produção de alimentos cresceria no máximo seguindo uma progressão aritmética   
Esse quadro levaria a uma conflito generalizado entre as pessoas por comida, caso se não houvesse um controle natural, imposto pela propria natureza como guerras, doenças, epidemias.

 Exemplificando:

Na análise realizada por Malthus a população mundial estava crescendo em um ritmo rápido, comparado por ele a uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128...), e a produção de alimentos estava crescendo em um ritmo lento, comparado a uma progressão aritmética (1, 2,3,4, 5, 6...). Sendo assim, em um determinado momento, não existiriam alimentos para todos os habitantes da Terra concluiu Thomas Malthus.

Assim, a população tenderia a crescer além dos limites de sua sobrevivência, e disso resultaria a FOME e a MISÉRIA.

 
Estaria certas as previsões de malthus? O QUE FOI QUE ELE PRÔPOS?
diante dessa constatação e
Segundo Thomas Malthus para evitar uma “catástrofe”os governos dos países capitalistas deveriam promover uma "restrição moral" aos nascimentos, como solução para o problema. O que significaria isso?
- proibir o casamento entre pessoas muito jovens; 
- limitar o número de filhos entre as populações mais pobres
- elevar o preço das mercadorias e reduzir os salários.
Todas essa ações segundo Malthus precionariam os mais pobres a terem uma prole menos numerosa.

Observação: Todo esse discurso foi elaborado antes da consolidação da I Revolução Industrial.
Hoje as ideias de Malthus, são consideradas ultrapassadas pela maioria dos estudiosos.

Por quê?
Para os críticos de Malthus, não se elemina a pobreza diminuíndo o número de nascimentos entre os pobres mas redistribuíndo a riqueza do mundo.

Quem fez essa critica ao Malthusianismo??

os reformista ouMaxista.. (falaremos mais um pouco deles no final da aula)  
Crítica a teoria malthusiana:
Ao lançar suas ideias, Malthus desconsiderou as possibilidades de aumento da produção agrícola com o avanço tecnológico. Aos poucos essa teoria foi caindo em descrédito e desmentida pela própria realidade. O que ocorre na realidade é uma grande concentração de alimentos nos países ricos e uma má distribuição de alimentos nos países pobres.

A segunda aceleração do crescimento populacional = Fase de Crescimento Acelerado:
Contextualizando:
Teve seu início no pós-2ªGM a partir de 1950, em todo o mundo e, particularmente nos países subdesenvolvidos. Foi uma verdadeira explosão demográfica (“Baby-boom”) e ressuscitou as idéias de Malthus através dos neomalthusianos ou alarmistas.

Agora vocês sabem por que houve esse crescimento acelerado?

Bem pessoal! Existiu um conjunto aconteciemntos que nos ajudam compreender e a explicar o acelerado crescimento populaional em que o mundo viveu nesse periodo. Tais como:

- O surgimento de novos países independentes africanos e asiáticos.
- As conquistas na área da saúde, como a produção de antibióticos e de vacinas contra uma série de doenças.

OBSERVAÇÃO:Tais conquistas se difundiram pelos países subdesenvolvidos graças a atuação de entidades internacionais de ajuda e cooperação, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Cruz Vermelha Internacional. Além disso, com o processo de expansão de empresas multinacionais grandes laboratórios farmacêuticos se instalaram nos países subdesenvolvidos que se industrializavam. Os remédios se tornaram mais acessíveis e baratos.

Esse processo denominado revolução médico-sanitária, incluiu também a ampliação dos serviços médicos, as campanhas de vacinação, a implantação de postos de saúde pública em zonas urbanas e rurais e a ampliação das condições de higiene social. Todos esses fatores permitiram uma acentuada redução nas taxas de mortalidade, principalmente a infantil, que até então eram muito elevadas nos países subdesenvolvidos. A diminuição da mortalidade e a manutenção das altas taxas de natalidade resultaram num grande crescimento populacional, que atingiu seu apogeu na década de 1960 e ficou conhecido como explosão demográfica.

Os fatores e os acontecimento acima mencionados propocionaram novamente a ocorrência  de novo surto de crescimento populacional mundial, e desta vez ainda maior e mais rápido, isto é, em questão de 52 anos a população mundial passou de 2,5 Bilhões de habitantes em 1960 para 6,1 Bilhão de habitantes no ano de 2000. De novo o crescimento acelerado e rápido, causa preocupação no seio da comunidade ciêntifica (alá capitalista). Esses teóricos (capitalista) observam que o crescimento populacional nos países pobres poderia afetar o desenvolvimento economico dos países, os demografos desses países (ricos) ligados a ONU, porpozeram aos países pobres que controlassem o ritmo de crescimento populacional.
Foi neste contexto que surgiu nos países ricos capitalista a TEORIA NEOMALTHUSIANA (ALARMISTA). Estes ciêntista observaram o aumento da população se dava basicamente em maior intencidade nos países subdesenvolvidos. isto implicaria no aumento da população pobre no mundo. E os governos locais desses países, no caso dos países subdesenvolvidos, tenderiam a gastar grande parte de seus orçamentos (recursos arrecadados em imposto) em programas sociais para ajudar os pobres em suas necessidade básicas como alimentação e saúde, etc. Certo e dai? O que era que os países ricos tinham haver com  isso?

OBSERVAÇÃO:
Bem pessoal! Na observação feita pelos demografos capitalistas essa pratica assitencialista nos países subdesenvolvidos afetaria diretamente a economia dos países industrializados, pois grande parte dessas industrias estavam em estado de migração (dos países ricos para os subdesenvolvidos) e nesse caso, os setores produtivos dos países industrializados, seriam os mais atingido, pois não sobraria quase nenhum recurso financeiro nos países pobres para o desenvolvimento e incentivo de uma industrialização em estado de implantação que estava em fase de instalação nos países subdesenvolvidos.

Além disso,  uma população numerosa de pobres seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Enfim, ao caos social.
os mais radicais pregavam que essa desordem social poderia levar até mesmo os países subdesenvolvidos a se alinhar com os países socialistas, que se expandiam naquele momento. Para evitar o risco, propunham a implantação de políticas de controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de “planeamento familiar”


SOLUÇÃO: Planejamento Familiar; Controle de Natalidade, propagandas (pílula, aborto, vasectomia, laqueadura); Medidas drásticas, rígidas (China)
Crítica a teoria neomalthusiana
Tira a responsabilidade dos países do Norte (exploração) pelo atraso e miséria dos países do Sul. Transfere para a população marginalizada.

Hoje se sabe que os neomalthusianos estavam equivocados pois o sucesso de um programa de controle de natalidade passa pela melhoria da qualidade de vida de um povo (educação, saúde, atendimento médico-hospitalar, renda etc)



Quadro síntese
TEORIAS DEMOGRÁFICAS E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO

Teoria de Malthus- Malthusianismo
- Publicada na Inglaterra em 1798 pelo economista e sacerdote anglicano Thomas Robert Malthus, preocupado com os problemas enfrentados pela Inglaterra durante a revolução industrial (êxodo rural, desemprego, aumento populacional etc).
- Teoria exposta na obra “Um ensaio sobre o princípio da população”.

-Princípios(principais ideias) da Teoria da Malthus:

a) Caso não seja detida por obstáculos (guerras, epidemias etc), a população tende a crescer segundo uma progressão geométrica, duplicando a cada 25 anos.
b) Os meios de subsistência, na melhor das hipóteses, só podem aumentar segundo uma progressão aritmética.

Proposta de Malthus:
c) Erradicação da pobreza e da fome por meio de uma política antinatalista, com medidas como o controle da natalidade, casamentos tardios e número de filhos compatível com os recursos dos pais.

Neomalthusianismo
- A explosão demográfica (“Baby-boom”) pós-2ªGM ressuscitou as idéias de Malthus através dos neomalthusianos ou alarmistas.

- Principais idéias defendidas pelos neomalthusianos:

a) A miséria dos países do Sul era causada pelo acelerado crescimento populacional.
b) A agricultura era capaz de produzir alimentos para todos.
c) Defendiam programas rígidos de planejamento familiar com o uso de pílulas anticoncepcionais, ligadura de trompas, DIU, aborto e vasectomia.
d) Acreditavam que a elevada fecundidade era causa e não conseqüência do subdesenvolvimento.
e) Hoje se sabe que os neomalthusianos estavam equivocados pois o sucesso de um programa de controle de natalidade passa pela melhoria da qualidade de vida de um povo (educação, saúde, atendimento médico-hospitalar, renda etc).

Reformistas ou marxistas

- Ao contrário dos neomalthusianos, os reformistas consideram a própria miséria responsável pelo acelerado crescimento populacional.
- Propunham a realização de reformas socioeconômicas que permitissem a elevação dos padrão de vida, melhorando a distribuição de renda e de alimentos e o aumento da taxa de escolaridade, que resultariam num planejamento familiar e na diminuição da natalidade e do crescimento vegetativo.
- Os países não se tornam desenvolvidos apenas pela redução de sua taxa de natalidade. No entanto, há muitos países cujo desenvolvimento econômico e social propiciou ace3ntuada redução espontânea da natalidade e do crescimento populacional. 



Classificações de relevo no  Brasil

Aroldo de Azevedo
Informações básicas:
- Trata-se da primeira classificação do relevo brasileiro.
- Seu trabalho teve início nos anos de 1940 e só foi publicado em 1949.
- Seu critério de classificação foi a altimetria.
- Resultou da análise no campo.

Aziz Ab'Sáber
Informações básicas:
Segunda classificação do relevo brasileiro
Surge no final dos anos de 1950
Seu critério de classificação foi morfoclimático
Resultado da ação do clima sobre o relevo

Jurandyr L. S. Ross:
Informações básicas:
Atual classificação do relevo brasileiro
Surge no final no ano de 1989
Faz uso dos dados produzidos pelo projeto Radam Brasil

Inicialmente voltado para mapear por Radar a Amazônia, mais em 1975 foi estendido para todo o Brasil
Seus critérios para a classificação foram:

- Características morfoestruturais
- Estrutura Geológica
- Características morfoclimáticas
- Ação do clima
- Características morfoesculturais
- Agentes externos




Ola pessoal!  O nosso assunto de estudo hoje é o relevo terrestre.

Mas o que é mesmo relevo?

Relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, e é resultado da ação de forças: endógenas ou exógenas a palavra relevo significa: “parte saliente de um conjunto. Aqui por nós será tratado seu significado por volume do solo. Ok?

Então nós podemos ter várias formas de modelado do solo terrestre? Ok?

Obs.: lembrando que o solo é a cobertura mais superficial da crosta terrestre.

Quais formas?
    Planaltos
    Planícies
    Depressões
    ctc..

Agora, você sabe como se classificam essas formas?

Para classificar o relevo deve-se considerar atuação conjunta de todos os fatores analisados(elementos da natureza como: clima, solo, hidrografia, vegetação etc.) mas,   principalmente: a influência interna representada pelo tectonismo e a influência externa representada pela atuação do clima nos diferentes tipos de rochas.

Além disso, é necessário observar a evolução do clima, isto é,as dramáticas alterações ocorridas ao longo do tempo geológico. Portanto, a análise do relevo atual envolve também o estudo dos chamados  paleoclimas, ou seja, os fatores climáticos passados, que contribuem para explicar o modelado do presente.
Este critério sempre foi utilizado pelos geomorfólogos? Não!

Então como era feita a classificação do relevo de um lugar?

Até meados do século XX, as classificações do relevo, no caso do Brasil, por exemplo, prendiam-se basicamente à estrutura geológica, esse tipo de classificação era definida pelo tipo de rocha, e tornaram-se comuns, por exemplo, denominação como: Planaltos cristalinos (formados por rochas magmáticas ou metamórficas ) e planaltos sedimentares (formados por rochas sedimentares)


Aproximadamente 93% do território brasileiro apresenta altitudes inferiores a 900 m. A estrutura geológica corresponde aos grupos de rochas que formam as formas do relevo, no caso brasileiro, está dividido entre escudos cristalinos (rochas magmáticas e rochas metamórficas), datados e da Era Pré-Cambriana  e correspondem a 36% do território brasileiro e as bacias sedimentares, datando da Era Paleozóica à Mesozóica,.que correspondem  64% das formas de relevo no país. A exemplo disso, podemos citar a classificação do relevo brasileiro feita por Aroldo de Azevedo em 1949.

Exemplificando

Na década de 40 Aroldo de Azevedo propôs o primeiro mapa do relevo brasileiro adotou pelo critério da geomorfologia observando a altura das superfície, representado pelo nível altimétrico. Para  isso ele observava a Fisionomia das saliências da superfície terrestre

Obs.: A classificação de Aroldo de Azevedo, é a mais tradicional. Feita em 1949, está um pouco desatualizada, mesmo assim continua em uso, por três fatores: 1º devido a preocupação com um tratamento coerente às unidades do relevo, dando mais valor a terminologia geomorfológica; 2º devido a identificação de áreas individualizadas; e em3º devido a simplicidade e originalidade


Com base na altura do terreno, ele estabeleceu um limite de 200 metros para determinar uma forma da outra. Considerando as cotas altimétricas, ele definiu planaltos como terrenos levemente acidentados, com mais de 200 metros de altitude, e planícies como superfícies planas, com altitudes inferiores a 200 metros. Essa classificação divide o Brasil em oito unidades de relevo, com os planaltos ocupando 59% do território e as planícies, os 41 % restantes.

Aroldo dividiu o país em: em quatro planaltos e quatro planícies.

 Os planaltos são:

Planalto das Guianas
Planalto Atlântico
Planalto Central
Planalto Meridional

As planícies são:

Planície Amazônica
Planície do Pantanal
Planície Costeira
Planície do Pampa ou Gaúcha.

Concluindo:
Esse tipo de classificação tem como critério apenas o elemento tectônico (geomorfológico), e baseado da altimétria que não é mais aceito quando usado exclusivamente (somente ele) para classificar o relevo terrestre.

Relembrando: qual é mesmo o critério aceito hoje em dia para classificar o relevo?

É o geomorfoclimático, isto é, é classificação do relevo a partir da análise conjuntural dos elementos da natureza tendo como principais elementos nessa determinação a análise da estrutura geológica (tipo de rocha predominante) e do clima atuante sobre os vários tipos de rochas de uma região ao longo do tempo geologico.

Exemplificando:

Em 1958, Aziz Ab'Sáber propôs uma nova classificação do relevo brasileiro.

Ele observou a Fisiologia dos tipos de superfície através das rochas utilizando-se do critério  morfloclimático (que explica a formação do relevo pela ação do clima). Isto é, que perde ou ganha sedimento a partir da ação do clima (temperatura e pluviosidade) sobre as rochas.

Para isso ele observou o processo de erosão e sedimentação.

Planalto corresponderia a superfície aplainada, onde o processo erosivo estaria predominando sobre o sedimentar.
Planície (ou terras baixas) se caracterizaria pelo inverso, ou seja, o processo sedimentar estaria se sobrepondo ao processo erosivo  independentemente das cotas altimétricas.

Por essa divisão, o relevo brasileiro se compunha de 10 unidades, sendo 7 planaltos, que ocupavam 75% do território, e três planícies, que ocupavam os 25%  restantes.

Identificam-se sete planaltos e três planícies na classificação de Aziz. Os planaltos são:

Planalto das Guianas
Planalto Central
Planalto Meridional
Planalto Nordestino
Planalto do Maranhão-Piauí
Planalto Uruguaio Sul-Riograndense
Serras e Planaltos do Leste e Sudeste

As planícies são:

Planície Amazônica
Planície do Pantanal
Planície Costeira
 

Diferenças e semelhanças entre as duas classificações citadas:
Importante:
Em ambas as classificações o Brasil apresenta dois grupos de formas de relevo planaltos e planícies.

No caso dos planaltos de quatro
passaram para sete. Além de continuar os planalto Meridional, o Central  e o planalto das Guianas. O maior deles o Planalto brasileiro que compreende a junção dos planaltos Central e Atlântico e Meridional) juntos novamente foram divididos em 4  planaltos: As mudanças feitas em relação à classificação foram:
- Planalto Nordestino (parte nordeste do Planalto Atlântico, de Aroldo)
- Planalto Leste e Sudeste (parte leste e sudeste do Planalto Atlântico)
- Planalto do Maranhão-Piauí (nos estados do Maranhão e Piauí)
- Planalto Uruguaio-Sul-Rio-Grandense (no Rio Grande do Sul) compreende o território da planície do Pampa, isso é, na classificação de Aroldo essa região está abaixo de 200 m (altimétria) é uma planície, já na classificação de Aziz a'b Saber é uma região que perde sedimentos é outro critério (fisiológico)por isso é um planalto.
  
Esses planaltos foram definidos segundo critérios geomorfológicos estruturais, ou seja, foram combinadas as formas com base em sua geologia.

Observação:
No lugar da planície do pampa aparece o Planalto Uruguaio Sul-Riograndense.
e importante ainda lembrar que continuaram  os planaltos Meridional e Guinas e desapareceu o planalto Atlântico

No caso das planícies a Planície do Pantanal se mantém nas duas classificações. Já a chamada Planície Costeira da primeira classificação é denominada Planícies e Terras Baixas Costeiras na segunda. O mesmo acontece com a Planície Amazônica, que passa a ser denominada Planícies e Terras Baixas Amazônicas (o termo “planícies" se refere às várzeas dos rios, onde a sedimentação é intensa, e a expressão “terras baixas", aos baixos planaltos ou platôs de estrutura geológica sedimentar). A  planície do pampa deixa de existir.


fonte: Geografalando http://geografalando.blogspot.com/p/1-ano.html 
Mais informações sobre esse determinado assunto busque aqui
Geografalando http://geografalando.blogspot.com/p/1-ano.html



Conceito

Geografia é uma ciência que estuda as características da superfície do planeta Terra, os fenômenos climáticos e a ação do ser humano no meio ambiente e vice-versa.
Importância do estudo

A Geografia é uma ciência muito importante, pois permite ao homem compreender melhor o planeta em que vive. Para isso, esta ciência dispõe de diversos recursos matemáticos e tecnológicos. A estatística, por exemplo, é muito usada na área da pesquisa populacional. Os satélites são fundamentais na elaboração de mapas, além de fornecerem dados importantes para a verificação de mudança na vegetação do planeta.

No Brasil, o estudo da Geografia é obrigatório para os alunos do Ensino Fundamental e Médio e deve ser oferecido pelas escolas.

Principais áreas da Geografia e exemplos de temas estudados por cada área:

- Geografia Física: relevo, rios, vegetação.
- Geografia Humana: população (crescimento demográfico, alfabetização, migração, etc).
- Geografia Política: relações políticas, conflitos entre nações.
- Cartografia: elaboração e interpretação de mapas
- Geografia Turística: desenvolvimento do turismo mundial e regional.
- Geografia Urbana: desenvolvimento das cidades, planejamento urbano.
- Geografia Social: problemas sociais (violência, desemprego, falta de habitação)
- Geografia Agrária: questões ligadas ao campo (meio rural)
- Geomorfologia: formas da superfície terrestre
- Climatologia: climas, temperatura e fenômenos climáticos (seca, furacões, tempestades)
- Hidrografia: estudo dos recursos hídricos (mares, rios, lagos, oceanos).

Curiosidades:

- O profissional que atua em Geografia é conhecido como Geógrafo.
- O dia do Geógrafo é comemorado em 29 de maio.

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